Audiência pública discute instalação de porto em Itapemirim
A situação do porto C-Port, que será instalado na Gamboa, em Itapemirim, foi tema de uma audiência pública realizada no auditório da Câmara Municipal de Itapemirim, na manhã do dia 13 de julho. As obras de construção do porto ainda não foram iniciadas, pois uma das condicionantes do contrato.
A construção da Rodovia do Contorno, que liga a ES 060 à ES 487, que seria de responsabilidade do Governo do Estado, ainda não foi concluída e está paralisada. Todas as outras condicionantes ou foram cumpridas, ou estão em cumprimento.
Participaram da audiência os deputados Edson Magalhães e Rodrigo Coelho, presidente e membro da Comissão de Infraestrutura, respectivamente; o presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Theodorico Ferraço; o executivo da empresa Edson Chouest, Roberto Toledo, responsável pelas obras do porto; representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) e da secretaria estadual de Desenvolvimento; vereadores e a prefeita em exercício Viviane Peçanha.
Inicialmente, o presidente da Ales falou sobre a importância do empreendimento não apenas para Itapemirim, mas para toda a região sul do Estado. Após, apresentou proposta, em nome do governador Paulo Hartung, para solucionar o impasse da obra de construção da Rodovia do Contorno. “O governador me autorizou a trazer essa proposta para a prefeita hoje. Para não corrermos o risco desse importante empreendimento desistir de vir para cá, o município assume a responsabilidade de construção do primeiro trecho (de 10 km) e o Estado, do segundo (de 8 km)”, sugere Ferraço.
Viviane aproveitou o momento para falar sobre outro importante empreendimento em parceria com o Governo do Estado e que também está paralisado: a dragagem da praia de Itaipava. Sobre a proposta que recebeu, Viviane, em acordo com os vereadores, pediu dois dias de prazo para responder. “Eu sei da importância da instalação desse porto para Itapemirim e não vamos medir esforços para ajudar. Peço 48h para responder à proposta do Governo do Estado, pois precisamos saber se temos condições de cumprir”, disse.
A prefeita em exercício se reuniu na tarde desta mesma segunda-feira com secretários municipais para discutir o assunto. A resposta ao Governo do Estado deverá ser dada ao próprio governador, em audiência a ser marcada a partir da próxima quinta-feira (16).
Por Douglas Nunes