Deputado Bruno pede nova Cia da PM para Montanha e apoia sistema que lavra flagrantes à distância

today11 de maio de 2021
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O deputado estadual Bruno Lamas (PSB) propôs uma indicação parlamentar para a instalação de uma Companhia Independente da Polícia Militar, em Montanha, com o objetivo de aumentar o efetivo e levar mais segurança para a população do município.

A iniciativa foi apresentada pelo deputado ao secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, em reunião realizada hoje (11), que contou ainda com as presenças do prefeito de Montanha, André Sampaio (PSB), e da secretária municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Marisa Salvador.

Na ocasião, o secretário apresentou ao grupo um projeto inédito da Polícia Civil denominado Flagrante Virtual, que ainda está em estudo, mas que deverá ser empregado em breve no município de Montanha.

O projeto ganhou a adesão do deputado, que tem defendido a ampliação do efetivo das polícias Civil e Militar em todo o Estado.

O novo sistema permite que, mesmo estando em outra cidade, o delegado de plantão possa se conectar e, por meio digital, colher todas as informações através de videoconferência, tornando possível, inclusive, lavrar flagrantes à distância.

O Flagrante Virtual poderá corrigir um problema muito comum atualmente, com a possibilidade de uma cidade ficar desguarnecida, caso os policiais militares tenham de se deslocar a outros municípios para lavrar os flagrantes durante os períodos de plantão.

Ramalho explicou que, com um delegado e um escrivão numa sala, em Vitória, e o investigador em outro município, seria possível evitar o deslocamento da viatura sempre que há prisão em flagrante fora do horário de expediente.

“No caso de Montanha, hoje esse flagrante é levado para São Mateus, o que reduz o policiamento na cidade. A PM fará a entrega deste detido no próprio município e ali mesmo será lavrado o auto da prisão em flagrante. Com isso, ganhamos em efetivo e concentramos maior esforço na segurança do município”, declarou Ramalho.

Ele explicou que é necessário que as partes estejam em uma base, ou seja, em uma delegacia. Mas o delegado, o escrivão e os detidos podem estar em comarcas diferentes e realizar todo o procedimento por meio da videoconferência.

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