MPES pede prisão de vereador de Itapemirim por prática de “rachid”

today4 de novembro de 2014
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O Ministério Público do Espírito Santo, MP-ES, pediu a prisão do vereador de Itapemirim Valtemar Gomes da Silva (PHS), conhecido como Valk, denunciado supostamente por exigir parte do salário de uma servidora que trabalhava em seu gabinete, uma prática conhecida como “rachid”.
De acordo com a denúncia, Valk teria pedido por quatro vezes parte do salário recebido pela assessora, sendo que nas duas primeiras o vereador solicitou R$ 700 e nas outras R$ 400.

Como a assistente de gabinete se recusou a fornecer os valores, foi exonerada. Para o MPES, os fatos ficaram comprovados em uma gravação feita pela vítima, no depoimento de uma testemunha e no relatório de uma CPI, que apontou fortes indícios da prática do crime. Diante disso, o MPES denunciou o vereador por corrupção passiva e pediu a prisão preventiva dele, por entender que, solto, ele voltará a agir de forma criminosa.

“A materialidade e a autoria restaram sobejamente demonstradas pela gravação de áudio realizada pela vítima que registrou a solicitação do denunciado (…), bem como pelo depoimento da vítima, de uma testemunha (…) e do relatório da CPI, que concluiu haver fortes indícios de crime praticado pelo denunciado”, disse o Ministério Público no pedido feito à Justiça de Itapemirim.

Os 11 vereadores de Itapemirim recebem um salário de R$ 6 mil cada um.

Foto Marcos Kito

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