PMDB não aceita filiação do prefeito de Vitória
Nenhum dos políticos com poder de veto no PMDB capixaba apoia o ingresso do prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), ao partido. Aos boatos que dão conta do desejo de Rezende, eles reagiram da mesma forma: “Se tentar vai quebrar a cara”, disse um deputado cujo próprio nome já foi cotado para disputar a Prefeitura Municipal de Vitória (PMV).
Outro peemedebista avalia que Luciano correria um risco enorme “em confiar em Hartung”, lembrando a atuação do atual prefeito em favor da reeleição do governador Renato Casagrande (PSB), contra Hartung.
“Ele forneceu documentos contra Hartung. Ajudou na campanha de difamação”, disse, se referindo às notas fiscais eletrônicas revelando que Hartung recebeu R$ 5,8 milhões por “assessorias” prestadadas a empresas capixabas.
As notas mostram que Hartung era sócio do seu ex-secretário de Fazenda, José Teólifo, num escritório de consultoria que atendia empresas beneficiadas por incentivos fiscais. Os fatos acabaram no horário eleitoral gratuito.
O prefeito de Vitória teria demonstrado interesse em se filiar ao PMDB, aproveitando-se do momento, já que o PPS ensaia processo de fusão. Mas o caminho que ele escolheu é complicado.
Na verdade se Rezende for para o PMDB, o partido ficaria impedido de lançar outro nome a Prefeitura de Vitória, que não o dele. Luciano é candidato natural a reeleição, onde quer que esteja.
Mas um jornalista de Brasília comentou essa semana que não foi Luciano quem liberou os documentos contra Hartung. E sim um servidor da PMV. E que o prefeito já teria denunciado formalmente o servidor que fez o vazamento das notas fiscais.
Fonte Agência Congresso
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