Vereador de Minas Gerais abre caixão lacrado em cemitério para mostrar que idoso não morreu de Covid-19, veja o vídeo

today29 de abril de 2021
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Santa Bárbara do Leste/MG – O parlamentar William Faria, afastado do PT, será investigado por ter quebrado o protocolo sanitário de prevenção à Covid-19 ao abrir o caixão de um idoso, de 92 anos, antes mesmo de enterrar, com o intuito de mostrar que o falecimento não foi por Covid-19.

Familiares do idoso, que não acreditavam que ele tinha morrido de Covid-19, entraram em contato com o vereador, e o mesmo gravou um vídeo do momento e publicou em suas redes sociais.

De acordo com o Hospital Irmã Denise (CASU), em Caratinga/MG, José Vieira do Carmo faleceu com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e com sintomas de Covid-19.

O idoso deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no sábado, dia 24 de abril à noite e, em seguida, foi transferido para o hospital, mas em poucas horas, o idoso acabou morrendo.

Entenda o caso
Segundo a família do senhor José Vieira do Carmo, ele fez o teste rápido e deu negativo, já o PCR o resultado ainda não tinha sido divulgado.

Por ser diagnosticado como suspeito, o corpo do idoso foi levado, assim que faleceu, para a funerária, onde o caixão foi lacrado e encaminhado para o cemitério, de acordo com os protocolos de prevenção da doença.

O vereador ao chegar no cemitério, abriu o caixão que estava lacrado com um facão e disse: “nós não podemos enterrar um cidadão com dúvida. Não é simplesmente pegar um cidadão e empacotar ele e falar que é Covid. A gente tem que ter certeza do que está fazendo”, afirmou.

E ainda de acordo com o vereador, não há menção à Covid-19 no documento, que ele diz ser um laudo – e sim que ele morreu de insuficiência respiratória.

Após a repercussão do caso, o Partido dos Trabalhadores – PT – anunciou o afastamento do parlamentar da legenda.

Investigação
William Faria será investigado pela Polícia Civil por crime de infração de medida sanitária preventiva, já que o resultado do teste PCR só é divulgado em três dias.

Fonte G1

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