Notificados 63 casos de Oropouche em Anchieta

today24 de outubro de 2024
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A Secretaria de Saúde de Anchieta, confirmou a notificação de 60 casos da febre do Oropouche, uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A maior parte dos casos foi identificada entre moradores da área rural do município, onde o risco de exposição é maior devido à presença de vetores.

A doença pode causar sintomas parecidos com a dengue, como febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar e, em alguns casos, náusea e diarreia. A transmissão é feita pela picada de insetos como o mosquito Culicoides paraensis, um dos principais vetores do vírus, o famoso maruim. O período de incubação varia entre 4 a 8 dias após a infecção.

Diante da situação, a Secretaria de Saúde de Anchieta orienta a população a tomar medidas de proteção contra a picada de insetos, como o uso de repelentes, roupas de manga longa e a eliminação de criadouros. Além disso, é fundamental que qualquer pessoa que apresente sintomas suspeitos procure imediatamente os serviços de saúde, seja a ESF do bairro, o Pronto Atendimento (PA) ou o hospital do Mepes, para avaliação e tratamento adequado.

MAIS INFORMAÇÕES: OROPOUCHE
O Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960.

Transmissão
A transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

Sintomas
Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.

Diagnóstico
O diagnóstico é realizado por exames laboratoriais (RT-qPCR), coletado do 1º ao 5º dia, após início dos sintomas. Por isso a importância de procurar por atendimento logo no início dos sintomas. Procure sua unidade de saúde, PA ou Hospital, você será notificado e encaminhado para coleta de exame no Laboratório Municipal ou conforme rotina de coleta nas ESF’s.

Tratamento
Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Prevenção
Recomenda-se:
– Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.
– Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
– Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais.
– Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.
– Uso de telas de malha fina em portas e janelas.

Importante: em caso de sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente.

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