Sérgio Vidigal vota contra a Reforma da Previdência

today12 de julho de 2019
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O deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) votou contra o texto-base da Reforma da Previdência, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019.

“Meu voto foi pensando no trabalhador brasileiro: no gari, no garçom, na doméstica, servente de pedreiro, ou seja, todos aqueles que ganham até dois salários mínimos. E é pensando neles que me recuso a cometer uma injustiça”, comentou Sérgio Vidigal.

Outra justifica de Vidigal por seu voto contrário é que o texto não atende os argumentos que, inicialmente, o Governo Federal havia apontado. “São eles o equilíbrio nas contas públicas, a retomada do crescimento e a retirada de privilégios”.

E ainda lembra que o discurso do Governo era de que a reforma da previdência reduziria as desigualdades sociais, portanto, “não é o que estamos vendo”.

O deputado também reafirma que vai se aposentar, sem privilégios, na profissão que escolheu: médico.

Discussão
Durante a discussão da proposta, tanto na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC), na qual Vidigal é membro suplente, como na Comissão Especial, o parlamentar falou que o Brasil precisa passar por uma reforma no sistema previdenciário, mas desde que não prejudique o trabalhador.

Ademais, presidiu uma audiência pública para debater o atual sistema de Previdência no Brasil.

Reforma da Previdência
A matéria foi aprovada em primeiro turno, nesta quarta-feira (10), por 379 votos a favor e 131 contra. Os deputados seguem a quinta-feira (11) analisando os destaques até a conclusão da votação, em segundo turno até sexta-feira (12).

A análise dos destaques que foram apresentados pelos partidos para alterar pontos específicos da proposta é necessária. Assim, concluindo essa fase dos destaques, encerra o primeiro turno da votação. Em seguida, será feita uma segunda análise do texto no plenário. Só após o segundo turno, a matéria segue para ser votada no Senado. Após passar pelo aval dos senadores, segue para sanção presidencial.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que muda as regras de aposentadoria foi apresentada pela Presidência da República, no dia 20 de fevereiro.

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