Gandini homenageia Escola Elza Lemos Andreatta por destaque no “Projeto Ser ONU”
Escola Elza Lemos Andreatta se destaca entre 18 unidades estaduais ao participar do “Projeto Ser ONU”, que mobilizou 420 alunos e discutiu temas globais com protagonismo dos estudantes da rede pública
A Escola Elza Lemos Andreatta, da região da Grande São Pedro, em Vitória, foi homenageada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, a pedido do deputado Fabrício Gandini (PSD), durante a última reunião do colegiado neste ano, realizada nesta segunda (1°).
Ao todo, 30 alunos e nove professores foram reconhecidos pelo desempenho no Projeto Simulação Estudantil da ONU – Ser ONU, iniciativa inédita na rede pública estadual capixaba.
Gandini, membro da Comissão de Educação e autor do requerimento, destacou a importância de valorizar iniciativas que fortalecem a juventude.
“É sempre importante destacar o trabalho de pessoas que transformam vidas. O Ser ONU dá protagonismo aos nossos jovens e os afasta das drogas, ao mesmo tempo em que estimula reflexão e diálogo sobre os conflitos do dia a dia”, afirmou.
O deputado ressaltou ainda que a Assembleia já abre anualmente o projeto para escolas particulares, e agora quer ampliar esse espaço também para a rede estadual.
“Fiz o convite para que a abertura do Ser ONU das escolas públicas também ocorra aqui, neste espaço de diálogo que é a Assembleia. Essa homenagem foi justíssima para uma escola que se destacou”, completou.
O coordenador pedagógico do Ser ONU, professor Sávio Pulchera Rangel, explicou que o projeto reuniu 18 escolas da rede estadual, com apoio de 100 professores, mobilizando 420 estudantes entre os dias 5, 6 e 7 de novembro, nos debates realizados no Sesc Santa Cruz, na Serra.
Os participantes discutiram temas de grande relevância global em cinco comitês: COP 30 e meio ambiente, racismo no esporte, violência contra a mulher, conflito Israel x Palestina e regulação da internet.
Rangel celebrou o desempenho da Elza Lemos Andreatta.
“Foi a primeira vez que escolas estaduais realizaram um projeto deste porte. A Elza Lemos Andreatta foi um dos grandes destaques, apresentando excelentes propostas e demonstrando empatia, tolerância, escrita e trabalho em equipe”, disse.
Ele reforçou que as resoluções debatidas serão usadas como material de estudo nas escolas.
O professor Filipe Marinho de Oliveira ressaltou o significado da conquista diante da realidade dos estudantes.
“É uma grande vitória diante de salas superlotadas e condições sociais difíceis. Nossos alunos deram um exemplo de civilidade e respeito ao discutir temas essenciais para o bem comum”, afirmou.
O protagonismo estudantil ficou evidente nos depoimentos. Para Brian Santos, morador da Grande São Pedro, participar parecia algo distante.
“Era uma utopia. Agora percebo o poder da nossa voz. Esse projeto mudou a minha vida”, relatou.
As estudantes Larissa Rebouças e Kézia Nascimento também destacaram o impacto do Ser ONU. “Espero ter novas oportunidades”, disse Larissa.
Kézia completou: “É uma excelente chance de desenvolvimento social e de oratória. Quero que o projeto cresça e mude a nossa realidade.”
O presidente da Comissão de Educação, deputado Marcos Madureira (PP), parabenizou os participantes. “O movimento é espetacular. Precisamos abraçar esses estudantes e reconhecer o esforço de professores e alunos”, declarou. Também participaram da homenagem os deputados Dary Pagung (PSB) e Fábio Duarte (Rede).
créditos Gleberson Nascimento



