Diego Maradona, ídolo do futebol argentino, morre aos 60 anos

today25 de novembro de 2020
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Morreu nesta quarta-feira, 25, um dos maiores ídolos do futebol argentino, Diego Armando Maradona.

Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, na região de Buenos Aires, no final da manhã.

Maradona passou por uma cirurgia para retirada de um coágulo no cérebro e ficou internado por 10 dias e, durante esse período, ele teve crises de abstinência devido ao vício em medicamentos e bebida.

O jogador deixa cinco filhos e quatro netos e, de acordo com seu advogado, ele teria ainda mais três filhos não reconhecidos.

Carreira
Nascido em Lanús, em 30 de outubro de 1960, Maradona, desde os nove anos se destacava nas peladas de rua na periferia de Buenos Aires. Jogava também pela equipe “Los Cebolitas”.

Foi apresentado ao treinador, Francis Cornejo,  das categorias de base do Argentinos Juniors e encantou pelo repertório de seu futebol, com uma canhota habilidosa, controle de bola e chutes precisos, acima da média para a sua idade.

O treinador teve de convencer os pais de Maradona, Dalma Salvadora Franco, e Diego Maradona, a aceitarem que o menino passasse a treinar no clube.

Depois que ele começou, sua carreira deslanchou de forma rápida, com multidões se acumulando no pequeno estádio (hoje chamado Diego Armando Maradona) para ver a revelação jogar. Maradona tinha outros sete irmãos: Hugo (que também foi jogador), Raúl, Rita, Maria Rosa, Ana Maria e Cláudia.

Vida pessoal
Maradona ficou casado com Claudia Villafañe, de 1984 a 2003, com quem teve as filhas Dalma e Giannina. Após um período de relutância, ele assumiu a paternidade de Diego Junior, filho de um relacionamento dele com a italiana Cristiana Sinagra, ocorrido quando o craque jogava no Napoli.

Jana  é fruto de sua relação com Valeria Sabalain. Diego Fernando é um dos outros filhos, tido em relacionamento com Veronica Ojeda, que durou oito anos. No fim de 2018, Maradona terminou sua relação com Rocio Oliva, cuja duração foi de cerca de seis anos.

E em março de 2019, seu advogado Matías Morla, anunciou que Maradona era pai de outros três filhos em Cuba, onde passou períodos em tratamentos contra o vício em drogas.

Inferno das drogas
Tal dependência foi algo que assolou a fase final da carreira do jogador. O uso de drogas, principalmente cocaína, se iniciou provavelmente durante sua passagem pelo Napoli, quando a idolatria subiu a patamares muito altos e ele teve dificuldades de lidar com sua condição humana.

A decisão de abandonar definitivamente a carreira ocorreu após novo teste ter detectado uso de cocaína. Ele teve de passar por algumas internações e idas ao hospital, muitas delas em função de problemas causados pelo vício.

Naqueles momentos, o povo argentino se mobilizava para rezar por seu ídolo. Desta vez, não houve sucesso. O homem Maradona se foi deste mundo. Mas o mito ficará para sempre.

Fontes R7 e Terra
Foto: Reuters

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