VITÓRIA | Meio Ambiente alerta para risco de incêndios por tempo seco

today2 de agosto de 2022
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O tempo seco, combinado com outros fatores, como ventos fortes e vegetação seca, aumenta o risco de incêndios em áreas de mata. Diferente de outros anos, 2022 tem se mostrado atípico, já que o período de maior estiagem, que normalmente se estende de agosto a setembro, neste ano, teve início ainda no mês de julho.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) mantém o monitoramento de todas as áreas verdes do município e equipes de vigilantes florestais, que são treinados e atuam como brigadistas nos primeiros combates aos incêndios florestais, mas a colaboração da população é fundamental, no sentido de não atear fogo em nenhum local. Como forma de minimizar os danos, para o caso da ocorrência de incêndios florestais, a Semmam também fez aceiros nos parques, que consistem em faixas onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo, para prevenir a passagem do fogo.

O Código Municipal de Meio Ambiente do Município de Vitória (Lei Municipal nº 4438/1997), no Artigo 91, Inciso I, veda “a queima ao ar livre de materiais que comprometem, de alguma forma, o meio ambiente ou a sadia qualidade de vida”.

De acordo com o Artigo 16, Inciso VII, do Decreto Municipal n. º 10.023/1997, é considerada infração grave, “utilizar ou provocar fogo para destruição das formações vegetacionais não consideradas de preservação permanente, nas áreas verdes públicas e particulares com vegetação relevante ou florestadas, nos morros e montes, nas praias, na orla marítima, nos afloramentos rochosos e nas ilhas do Município de Vitória”.

“As condições climáticas de tempo seco ligam um alerta para o risco de incêndios, em regiões como a Área de Proteção Ambiental (APA) do Maciço central, que é densamente habitada. A Prefeitura de Vitória tem empenhado esforços para combater os riscos, mas a colaboração da população é essencial”, explica o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Tarcísio Föeger.

Na Área de Proteção Ambiental do Maciço Central, existem unidades de conservação integral que somam mais de 400 hectares, como Parque da Fonte Grande, Parque Natural Municipal Pedra dos Olhos, Parque Natural Municipal Gruta da Onça e Parque Natural Municipal do Vale do Mulembá.

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