Após Gandini pedir estudo para evitar briga entre cães e gatos na Pedra da Cebola, prefeito de Vitória recua
Após cobrança do deputado estadual, que alertou para incidentes no local, Lorenzo Pazolini admitiu que o parque possuía uma excepcionalidade
Dois dias após o presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania), ter anunciado que pediria um estudo detalhado à Prefeitura de Vitória sobre a possibilidade de convivência pacífica entre cães e uma colônia de 200 gatos que vivem no Parque Pedra da Cebola, em Vitória, para evitar incidentes, o prefeito da capital, Lorenzo Pazolini (Republicanos), recuou e informou hoje (3) que os cães ficarão fora do local.
“Fico feliz com a decisão, mesmo ela vindo após a minha cobrança. Havia o perigo do decreto da prefeitura liberando os cães nos parques urbanos exterminar os gatos que vivem no local, assim como gansos, patos, galinhas, gambás e pavões, dentre outros”, declarou Gandini.
Segundo o parlamentar, essa era a principal preocupação dos protetores de animais. “Por isso, anunciei a necessidade de um estudo antes da mudança ser colocada em prática”, lembrou Gandini.
O deputado frisou que os animais seriam colocados em ambiente de estresse, o que não é permitido pelo Código Estadual de Proteção Animal (Lei Estadual nº 8.060/2005). Daí a importância de estruturar primeiro os parques para poder receber os cães, destacando que eles jamais poderiam ficar soltos.
Mas a decisão de Pazolini se restringe ao Parque da Cebola. No Parque de Barreiros, no Horto de Maruípe, no Parque Padre Alfonso Pastores, no Parque Moscoso, no Parque Barão de Monjardim, no Centro de Esporte e Lazer de Eucalipto, no Parque Mangue Seco e no Parque Cultural Reserva Vitória, a entrada dos cães será liberada.
No vídeo gravado para explicar a sua decisão, Pazolini admitiu que a situação no Parque Pedra da Cebola, já evidenciada há dias pelos protetores de animais, era excepcional e por isso o local ficaria de fora da medida.
foto Assessoria Parlamentar